terça-feira, 28 de março de 2017

NEM SÓ DE COVERS VIVE O HOMEM


Já depois do lançamento do seu álbum de estreia “Strike” (2009), Basti, Digger e Sam tiveram que responder em várias entrevistas a pergunta que não queria calar: “Pensam lançar um álbum com músicas próprias? ” Claro que a resposta sempre era “Sim”, pois eles já vinham apresentando nos seus shows algumas composições deles misturadas com os já “clássicos” covers das músicas de sucesso.

Porém, os fãs tiveram que esperar cinco anos para poder escutar um álbum “quase” autoral: “Game Day”. Por que “quase”? Bom, no álbum constam três covers: ‘Royals’ de Lorde, ‘Video Games’ de Lana del Rey e ‘Diamonds’ de Rihanna. O álbum foi lançado oficialmente no dia 28 de março de 2014 e tinha duas versões: Normal com 12 faixas e Deluxe com 17 (é nesta versão que temos a versão de Rihanna).


Segundo Sam, a escolha do título foi porque, por um lado, é uma referência ao nome da banda e ao esporte e, pelo outro, porque eles tentaram ter, musicalmente, muita variedade.



Uma coisa engraçada é que para escrever as suas músicas, eles primeiro compõem no estilo pop, para depois fazerem os arranjos rockabilly, ou seja, como já declarou alguma vez Basti numa entrevista: “Fazemos covers de nós mesmos”, hahahaha.

E agora vamos ao Track-by-Track do álbum (as opiniões são de uma das nossas administradoras, não significa que o blog esteja, ou não, concordando com ela, tá?):

“Confesso que quando ouvi pela primeira vez o álbum “Game Day” fiquei muito surpresa. Realmente, não era o que esperava da banda, e posso dizer que no começo me senti um pouco decepcionada, porém...

...a segunda vez que ouvi o álbum, os meus pés não conseguiam parar de se mexer. E na terceira, bom, o disco se tornou o meu favorito. Eu sei que pode parecer estranho ir da decepção ao ‘não posso passar um dia sem ouvir este álbum’, mas acreditem... aconteceu.


Mas, antes de dar a minha opinião sobre cada uma das faixas, preciso esclarecer que não sou uma experta no gênero ou uma crítica de música que trabalha fazendo resenhas. Eu somente vou contar a vocês o que sinto ao ouvir cada uma das músicas. Então, dito isto... vamos lá!

O álbum abre com a dançante ‘Let It Go’, que tem uma introdução estilo série dos anos 50-60 (Sério? Por que será?) e como disse a letra, mesmo não conhecendo a música à perfeição, “você estará gritando, dançando, cantando junto”. Tipo ‘enrolation’, você sabe como é, né?

A seguinte, ‘Mo Hotta Mo Betta’, é uma das minhas favoritas do álbum e da banda. Uma música que mesmo com um ritmo que convida a dançar possui uma sensualidade embriagante. E o final com as harmonizações vocais... bom, acho que não preciso falar que é incrível. E é impossível não amar o videoclipe da música. I’m on fire!!!


 Após pegar fogo vem, desde o meu ponto de vista, a mais “rockabilly”: ‘Goodbye Peggy Sue’. E começa já pelo nome pois muitas recém-nascidas nos anos 50 e 60 foram batizadas de Peggy Sue nos Estados Unidos. (Desde a primeira vez que ouvi esta canção, veio na minha cabeça o filme Peggy Sue – Seu Passado a Espera [Peggy Sue Got Married] com Nicholas Cage e Kathleen Turner. Se não assistiram, recomendo). Música recomendada para dançar girando como louca!!!


 O primeiro cover que aparece é ‘Royals’ da cantora neozelandesa Lorde. Não é porque seja fã de The Baseballs, mas a versão dos meninos é muito mais legal. Talvez porque a melancolia da versão original é deixada de lado, tornando-a mais festiva graças à mistura de vozes dos meninos.

Uma coisa engraçada acontece sempre que ouço a próxima faixa ‘My Baby Left Me For A DJ’. Na minha cabeça aparece essa canção como parte de um musical de Broadway (risos). Acho que ela tem todas as variações rítmicas necessárias para este tipo de espetáculo: partes mais ‘melódicas’ para sensibilizar o público, outras mais dançantes para agita-lo e outras que dão o clímax preciso para manter a atenção dos assistentes. E não podemos esquecer dos backing vocais que seriam os dançarinos/figurantes (risos). Ouçam os segundos finais da música e me falem se não é o fechamento perfeito do musical com o holofote sobre o cantor, diminuindo a intensidade gradativamente até o palco ficar completamente às escuras... as cortinas se fecham.

‘Retrospect’ é outra das minhas músicas favoritas (e a superfavorita de outra das administradoras, então estou com medo de falar sobre esta faixa, hahaha). Bom, o comecinho com esse riff de guitarra me lembra bastante a música Johnny B. Goode – que me lembra a Michael J. Fox no filme De volta ao Futuro (risos). Como a maioria das canções do álbum, ‘Retrospect’ convida você a levantar da cadeira e começar a dançar, mas, com esta música em particular, é grande a vontade de fazer os passos aéreos, esses que a mulher fica com as “patinhas” para cima, você já sabe quais (risos). Eu tenho certeza que os seus pés não param de se mexer enquanto ouve esta faixa. Os meus já estão totalmente agitados (risos).

O que mais chama a atenção na seguinte faixa, ‘#Flashback’, é a letra. Experiência pessoal, meninos? (risos). Me lembra muito às letras do Glam Rock dos anos 80: bebidas e mulheres. Musicalmente, acho que tem um pouco de cada música anterior: trilha sonora de série, para dançar, sensualidade... E tudo na medida certa e com total harmonia entre as partes.

‘Bull’s Eye’ segue a linha da anterior, todos os elementos estão presentes, mas o destaque desta canção está no 1’ 47”. Lembram do final do musical citado lá cima? Agora, imaginem o contrário: o holofote sobre o cantor, num ambiente intimista e de repente... as luzes se acendem e estão todos os outros artistas. Eu sei... tenho uma imaginação muito fértil, hahaha.

Acho que colocar ‘On My Way’ após todas essas músicas agitadas foi a escolha mais acertada. É como se eles quisessem que você dê uma pausa em toda a dança e ficasse encolhida no sofá imaginando sendo abraçada. Eu sinto que eles estão cantando diretamente para mim e, com certeza, vocês têm a mesma sensação.


E chegamos ao segundo cover: ‘Video Games’. Eu não sou muito antenada com as coisas mais novas, então a primeira vez que ouvi essa música foi a versão de The Baseballs. Porém, como sou curiosa por natureza, corri para o You Tube e procurei pela versão original. Que mudança radical!!!! E que me perdoem Lana del Rey e os seus fãs... escolho mil vezes a versão dos meninos. Para mim, o ritmo mais rápido que eles deram se encaixa mais com a letra. Claro que não sei os bastidores da composição, mas...

Adoro ‘Lucky Guy’!!! Os riffs, as vocalizações, os gritinhos, as melodias, até a bateria e as suas pausas.... Tudo perfeito!!! E a letra!!! Que mulher não gostaria que alguém (esse alguém especial) falasse que a razão para ele ser um cara de sorte é você? Com certeza, esta música está no meu Top Ten.

Quando ouvi pela primeira vez ‘What You Want’ levei um choque. Desde o meu ponto de vista, esta era a música mais diferente de todas que fazem parte do álbum. Só depois que li a entrevista onde o Sam comenta que queriam fazer um álbum mais diversificado é que “entendi” o motivo de ‘What You Want’ estar aqui. Não é uma das minhas músicas preferidas e não consigo encaixa-la no estilo rock ‘n’ roll (apesar de esse comecinho meio que havaiano me lembre o filme de Elvis Presley ‘Feitiço Havaiano’, mas é uma das minhas associações malucas, hahaha), porém ao mesmo tempo, acho que se encaixa bem no álbum. Algo assim como uma quebrada para as próximas canções.



‘Diamonds’ é o terceiro e último cover e a primeira das faixas bônus da versão deluxe. A diferença do que aconteceu com o cover de Lana del Rey, eu já conhecia a versão original de Rihanna e gosto (oba!!!). O que me deixou boquiaberta na versão dos meninos é a habilidade que eles têm para mudar uma música solo para uma versão para três vocais e mesmo que seja relativamente diferente, graças aos novos arranjos, você consegue reconhece-la. Ou seja, eles dão uma nova personalidade, porém sem perder a antiga. Algo que desde o primeiro álbum deles, não deixa de me surpreender.

Levante a mão quem ao ouvir ‘King Kong’ percebeu uma atmosfera ‘James Bond’! (espero que tenham sido levantadas muitas mãos, hahaha). Assim que a ouvi pela primeira vez, me senti dentro de um filme do agente 007, mas até agora não entendi a relação com o King Kong, se alguém puder me esclarecer, deixe a explicação nos comentários, rsrsrs. De qualquer jeito, eu acho muito legal esta música e ainda mais legal quando é ao vivo (obrigada São You Tube pelos desejos concedidos, hahahaha), acho que dancinha deles a deixa mais “saborosa”.

E aí vem outra balada: ‘Sun On A Black Sky’. Uma das letras mais lindas que já ouvi na minha vida (e olha que tem anos nesta pessoa, hahaha). Eu tenho a mania de tentar imaginar como ficaria cada parte se fosse cantada por outro vocalista, ou seja, se Basti cantasse a parte de Sam ou Sam a parte de Digger ou Digger a parte de Basti. Mas, nesta música é impossível! Cada parte é a peça perfeita para cada voz.


E com a próxima música voltamos à diversidade que falava Sam. ‘Push Another Button’, tem uma pegada mais Rhythm ‘N’ Blues moderno que me lembra bastante a música ‘Blurred Lines’ de Robin Thicke. Realmente gosto muito desta música, tem um ritmo contagiante e bem divertido. É a canção ideal para uma segunda de manhã quando você não quer levantar para ir ao trabalho (ou à escola, depende da sua idade, rsrsrs)

A última faixa da versão deluxe é ‘United State Of Mine’. Tenho que ser sincera, para mim, esta é a única música do álbum que é dispensável. Não a acho ruim, mas também não me agrada em cheio. Acho que pode ser porque a letra é meio triste, pelo menos na minha opinião. Não me matem, é só a minha opinião (risos).

Bom, se tenho que dar uma nota a este álbum é 1000 (já falei que é o meu álbum favorito?). E mesmo que não goste (muito) da última faixa, após ouvir tantas vezes “Game Day” acho que sentiria falta dela se não estivesse”

Novamente perguntamos aos fãs ao redor do mundo o que eles acham do álbum. Eis aqui as respostas:

“Eu acho que esse álbum é o melhor deles. As músicas continuam incríveis, posso dizer que minhas favoritas. Para mim, a melhor é ‘On My Way’, é o meu toque de celular. Quando eu ouço essa música, eu tenho boas lembranças da nossa viagem para a Alemanha para o show. Minhas favoritas são ‘Sun on a black sky’ e ‘Bull’s Eyes’. Eu gosto de músicas sobre o amor ‘What you want’ tem um ritmo perfeito. O mesmo para ‘My Baby Left for a DJ’. E ‘Mo hotta mo betta’, vídeo perfeito! Por favor, mais e mais bons álbuns como Game Day” (Jitka – República Checa)

“Na minha opinião Game Day foi quase tão bom quanto Strike! Foi .. Se o álbum de Natal foi o mais lindo, Game Day é tão rock n roll como era nos velhos e bons tempos.” (Pia – Finlândia)

“Nós realmente amamos muito este álbum, porque os caras têm muitas canções próprias. Para uma de nós o álbum Game Day foi o primeiro álbum que ela conheceu e para mim foi a turnê Game Day, o segundo show dos meninos. Eu realmente sinto falta desta época, quando os meninos estavam no palco, foi incrível. Eu acho que Game Day é um dos melhores álbuns dos caras, mas eu não posso escolher um, eu amo todos eles!” (Keshia & Jana – Suiça)

“Game Day é o meu álbum favorito dos The Baseballs, além da maioria das músicas serem de autoria própria o que dá ao álbum uma magia diferente, ele marcou muita coisa na minha vida. Em 2014 foi o ano em que estava terminando minha faculdade, e foram dezenas de madrugadas trabalhando no meu projeto de conclusão de curso e escutando esse álbum infinitamente... bons tempos. Bem, minha música favorita é ‘Retrospect’, essa música tem o poder de me deixar bem em qualquer situação, ela é o meu toque de celular até hoje. Mas eu gosto desse álbum do começo ao fim, ele é simplesmente sensacional” (Dan – Brasil)


“Na verdade, não tenho um álbum favorito, mas Game Day é um dos que mais gosto, pelo simples fato de ter muitas músicas autorais. Adoro todas as músicas, mas ‘Sun on a Black Sky’ me emociona. ‘Mo Hotta Mo Betta’ é super sexy e o vídeo é incrível. E acho delicioso o ritmo de ‘What you want’. Admito que resisti para conhecer, porque conheci a banda através de covers que eu amava, mas quando resolvi me render, valeu muito a pena. (Neia – Brasil)

“Para ser honesta quando eu percebi que Game Day seria um álbum com músicas próprias e não só covers como foram os anteriores álbuns, eu fiquei com um pouco com medo, mas quando eu consegui a minha cópia e fui capaz de ouvir todas as músicas eu mudei a minha opinião. Eu apenas amo este álbum e os caras fizeram um trabalho surpreendente. Eu estou tão orgulhosa deles porque todas as músicas são incríveis, eu amo as letras e a música. Quando eu ouvi a versão de ‘Video Games’ eu não podia acreditar que era a mesma música que eu ouvia na rádio e me fazia adormecer. Desculpe eu não quero dizer nada ruim sobre a música original, mas não é apenas o meu tipo de música, mas os meninos só fizeram outra pequena joia. Eu adoro letras humorísticas e, até mesmo, às vezes impertinentes como em ‘King Kong’, por exemplo, claro que eu tenho que mencionar a dança de ‘King Kong’ que se tornou o meu refrão favorito dos caras. Eu sempre choro quando ouço ‘On My Way’, é uma canção tão linda e meiga. Outra música que sempre terá um significado especial para mim é ‘What you want’, eu adoro o som do ukulele e suas vozes em perfeita harmonia. De certa forma, eu posso descrever todas as músicas, mas talvez não seja uma boa ideia, será muito longo. Então, vou apenas dizer que, após este álbum, os caras são mo hotta e mo betta do que antes ^^ e acho que minhas duas músicas favoritas serão para sempre ‘Push Another Button’ e eu realmente espero que algum dia eu possa ouvir essa música ao vivo porque eu a amo, especialmente o vocal de Sam nela, às vezes eu tenho a sensação de que é uma música só para ele. E a segunda música é ‘Sun on a black sky’, é tão romântica e eu posso ouvir nela um ritmo de Bachata, que eu realmente gosto” (Domi  “Sam’s Girls” – Polônia)

“Game Day é para mim um álbum (assim como a banda num todo) nostálgico e inovador por mais contraditório que isso pareça hahaha. Suas músicas autorais não ficam em nenhum momento atrás daquelas que escolhem regravar de outros artistas, o que prova cada vez mais a evolução como músicos, convenhamos que manter o público cativado após uma música de sucesso não é fácil, OS CARAS SÃO BONS!” (Bruno – Brasil)

 “A primeira coisa que faz você gostar do álbum Game Day é porque é um álbum repleto de músicas autorais, pois quando ouvimos a banda começamos a gostar dela pelos covers, porém ouvir músicas autorais dos meninos é incrível. 
Ao ouvir as músicas do álbum temos a sensação de que estamos num carro indo para um estádio para assistir aquela partida clássica do seu esporte favorito, pois a maioria das músicas são animadas e contagiantes” (Sofia – Brasil)

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